Algumas vezes só não vemos o que está diante de nós
porque a dor nos impede.
Mas talvez, somente talvez, se você forçar a vista
deixe transparecer todo o egoísmo que te corrói
ou deixe, ainda, se revelar com traços de ingratidão...
O mundo não foi feito para pequenos feitos
E algumas pessoas foram moldadas para serem grandiosas...
Mas o futuro brilhante requer sacrifícios
que nem todos estão dispostos a fazer...
Por que não viver na singularidade e simplecidade das coisas?
Por que a alma se corrompe com falsas indumentárias?
Quando as pessoas vão deixar de fugir do que é real?
O mundo é real... as pessoas são reais... os sentimentos são reais...
E o medo - eterno vilão - aprisiona.
Medo de mudar, medo de viver, medo de se mostrar e admitir quem se é...
Conheci poucos assim, e os admiro por toda a coragem
Não queria ser mais uma covarde nesta multidão de corpos sem rostos
Mas embora não tenha medo, não me sinto confortável para abrir mão de pilares que ergui...
De critérios que criei... de pessoas que amei...
Não é medo, mas aprisiona... E minha cela, decorada
É vazia e solitária...
Nenhum comentário:
Postar um comentário