terça-feira, 14 de setembro de 2010

O ego de um amante

Sussurra a noite e sussurra meu nome em seu ouvido
Sei que estará pensando em mim mesmo que a lua não apareça
Estarei em teus sonhos, no arrepio da tua pele
Não será tão fácil esquecer do toque quente em tuas costas,
muito menos do beijo que te fez perder o fôlego

Mal cabe a ansiedade no peito para um novo encontro
Encontro planejadamente casual...
Em horários diferentes e locais pouco ortodoxos

Traz o vento o cheiro do perfume daquele primeiro hotel
E nele a lembrança de mais uma fantasia realizada
O primeiro toque, o primeiro crime, a perda do pudor

Inesquecível e inevitável o desejo...
Um amante libertino, uma amante contida...
E no contexto, quem se deixa apaixonar?

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