quarta-feira, 2 de março de 2011

Fim do dia

E mais um dia se foi, e a dor morreu no peito
A noite cai e lentamente leva com ela o sorriso
Da pouca esperança que a espera me proporcionou

A cada toque, som, impressão,
o coração se alarma, dispara e emudece
Outro engano

Seria eu, então, causadora do meu próprio engano?
Ou seria você o motivo de tanta ilusão?

Ninguém sabe o caminho que trilha,
muito menos o local onde os passos vão nos levar.
Mas a paciência em sincronizar tudo é uma virtude
Que não sei se a temos em quantidade suficiente...

Otimista, quero acreditar que sim...

Mas a dor pesa e não há voz que a afague,
não há fuga para a deixar ir,
não há esconderijo que a aprisione
nem resposta que a liberte...

Vou dormir, e levo-te em meu pensamento.
E rezo, àquilo que um dia acreditei, para que os passos sejam guiados
Que nossas rotas sejam iluminadas, sendo o "Amém" o último grito de socorro

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